Dois sargentos do Exército são mortos no Rio de Janeiro
Matheus da Silva Souza foi encontrado dentro de um carro completamente incendiado; Ricardo Jefferson Moura Gomes chegou a ser socorrido pelo Samu após ser baleado na perna, mas não resistiu
Por Jovem Pan 08/04/2025 13h21
Reprodução / Redes sociais Sargentos são mortos a tiros e carro foi incendiado
Na última segunda-feira (7), dois sargentos do Exército Brasileiro foram brutalmente assassinados em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, em um incidente que chocou a comunidade local e levantou preocupações sobre a segurança dos agentes de segurança na região. A Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro está atualmente investigando o caso, buscando justiça para as vítimas e suas famílias. Os sargentos Matheus da Silva Souza, de 29 anos, e Ricardo Jefferson Moura Gomes, de 24 anos, eram membros do 25º Batalhão Logístico do Exército Brasileiro. Eles saíram do batalhão para realizar cobranças e, tragicamente, não retornaram, sendo executados por criminosos. A polícia está ouvindo testemunhas e analisando imagens de câmeras de segurança na tentativa de identificar os responsáveis por este crime hediondo.
O Comando Militar do Leste confirmou as mortes dos sargentos e, em uma nota oficial, expressou profunda solidariedade às famílias enlutadas, oferecendo todo o apoio necessário aos parentes das vítimas. A instituição também se comprometeu a colaborar plenamente com as investigações em curso, na esperança de que os culpados sejam rapidamente levados à justiça. Este trágico incidente ocorre em um contexto de crescente violência contra agentes de segurança no Rio de Janeiro, uma tendência alarmante que tem gerado preocupação entre as autoridades e a população.
De acordo com a plataforma Fogo Cruzado, o ano de 2025 já registrou 41 agentes de segurança como vítimas da violência no Rio de Janeiro, dos quais 25 perderam a vida e os demais ficaram feridos. Este número alarmante destaca a urgência de medidas eficazes para proteger aqueles que arriscam suas vidas diariamente para garantir a segurança pública. A violência contra agentes de segurança não apenas ameaça a vida dos próprios agentes, mas também mina a confiança pública nas instituições responsáveis pela manutenção da ordem.
Na semana anterior ao assassinato dos sargentos, outros agentes de segurança também foram mortos no Rio de Janeiro, incluindo um agente da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), uma divisão de elite da Polícia Civil, que foi morto em uma suposta falsa blitz na Serra da Grota Funda, em Vargem Grande, na zona oeste da capital.